Sacudida num dia de baixo astral. Um trecho de conversa ao telefone.
- Ganhar dinheiro por ganhar dinheiro, não vale. A vida é mais que isso, amor. (ele)
- É que eu queria estar minimamente colocada...sentir que meu trabalho é reconhecido e me reconhecer nele... (ela)
- Mas isso é uma falácia (ele se refere a minha situação anterior), porque estar minimamente colocado não é estar colocado. (pausa) E nesse caso, você precisa ser reconhecida pelo quê? Por quem? Por trabalhar com um assediador (moral)? Não... Desencana disso! Vira a página! Esquece isso! Você está melhor colocada agora!
- É... (pensamento: ele tem razão, mas vou ver até onde isso vai, rs).
- Cê tem que ser mais cara de pau! Tem que ser mais publicitária de você mesma. Não pode se arrepender.
- Não tô arrependida (não mesmo), mas tô pensando se fiz a coisa certa...(leia-se: mas que se foda)
- "Ai! Estou arrependida por ter largado um osso pobre, que não tinha gosto nenhum..." (ele ironiza enquanto solta fogo pelas ventas)
- larguei o osso.
- Eu fico puto com você às vezes, rs...(puto demais! haha!)
- Eu também, rs (mais ainda). Mas pra você ficar puto direito vou ler então o orçamento do vídeo de casamento que acabei de receber. (li, os valores que eram os olhos da cara e do...)
- Huumm (sinal de resposta negativa.).
- Pronto, saí do baixo astral! Vou ficar aqui com meu projeto e você fica aí com seu recurso, ok. Nos falamos mais tarde. Um beijo.
- Beijo. (pensamento dele que eu pensei que ele pensou: ela não aprende).
Eu não aprendo, rs. Desligamos.
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