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quarta-feira, 12 de setembro de 2012

de repente aconteceu:
ela parou de procurar um emprego para ganhar a vida.
em troca, ganhou um viver mais excitante
e uma atividade diária prazerosa,
um fazer que lhe trazia muitas alegrias,
emoções, conhecimento...
e nele ela se realizava, se via, se encontrava.
ainda conseguia tirar dali o seu sustento,
e até mais do que precisava!

a partir de agora ela iria se adaptar a muitos dias de folga
pra fazer o que desse na telha,
e fazer deles dias produtivos
sem horário pra cumprir.

era trabalhar sem ter que sofrer,
será que poderia crer?

estava reconfigurando mesmo o sentido mais comum do termo
trabalho

ela tinha tempo para aguçar um querer maior
era mais posição, colocação profissional e outras bobagens do tipo
quanta ironia é a vida, pensou.
quem foi que inventou isso,
de alguém ter que se submeter para ser?

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