Páginas

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011




Poesia escorre da fresta,
Recolhe num canto
Mancha o piso de tinta
Esmaece
Bate na pedra
Permanece.

Fala conosco calado
Nada pelado
Anda quieto e ligeiro
Sem ninguém perceber
Sobe o morro
Picha a cidade
Corre de um lado

Levada no vento
Não quer perecer

É registro
É palavra
É silêncio
É sofrer

Poesia não é nada pra quem não a vê

Nenhum comentário:

Postar um comentário