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sábado, 10 de dezembro de 2011


Felizmente, nenhuma frustração dura muito. Acordei às sete e sentei bem aqui. Não tinha nada pra escrever. Fiquei só pensando. Antes chorei um pouco, mas não se pode chorar para sempre. As palavras vieram em seguida. Escrevi compulsiva, tentando fazer algum sentido. Tentando provar pra mim sabe-se lá o quê. Mas aí me lembrei daquela noite já quase distante, do álcool que bebi precipitadamente pela vitória incerta. E a gente não entende direito por que faz essas coisas, eu não entendo... deve haver alguma alegria na incerteza. Eu amarguei a ressaca do dia anterior e experimentei um minuto de felicidade pelo sétimo lugar. Depois, chorei todos os outros minutos do dia pelo dinheiro que não tinha. Tentei me lembrar de tudo que aprendi desde novembro. Só saiu isso: em todo processo (comunicativo) há fraturas e elas se revelam. Mas certas coisas não se resolvem: cá estou eu, escrevendo novamente. Se a noite foi difícil, acordei cedinho e vi o sol nascer. Felizmente, nenhuma frustração dura muito. Se algo mudou, além da experiência, foi só mesmo a minha  ingenuidade. Por enquanto,  até breve, mestrado. 

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